Pois é, minha cara, me faço também a mesma pergunta: "Por que tanta alma num corpo só?"
Às vezes acho que essa é realmente a patologia adolescente que demorou a sair, ou quem sabe demorou a chegar, por isso permanece. Acredito em muitas possibilidades de resposta para essa infinita sensibilidade que afeta poucos.
Uma resposta plausível seria um realismo puro e interminável, uma maturidade fora do comum que nos pega em dias frios e nos faz pensar no porquê de nossa existência e de tantas outras coisas... Coisas que passam despercebidas pela maioria, mas que tocam aqueles que não conseguem viver sem pensar demais, sentir demais...
Porém, a resposta que sempre me dou é que a adolescência chegou tarde pra mim, que sou meio emo de espírito. "Emo Preto&Branco" lógico. Não dizendo que ser emo tem alguma dignidade, não, longe de mim, nada contra os emos (minto), mas dizendo que me sinto tão besta por pensar tanto, que QUASE me enquadro nessa definição. Nessa resposta cabe achar que o certo e maduro é viver e perceber nas coisas o que elas têm de bonito, já que não adianta pensar tanto e fazer tão pouco.
Resumindo: Somos, pensamos, sentimos... uns mais, outros menos. Uns mostram outros não. Uns choram com lágrimas, outros com palavras...
Resposta ao texto de Ludmila Monteiro
Madness
Há 3 anos