quarta-feira, 31 de março de 2010 6 << Comentário >>

Tormenta .


 

Escondo-me no silêncio destas palavras;
Já não consigo mais te olhar por muito tempo;
Te acho mais interessante que nunca, e que todos os outros(nessas alturas "outros" inexistem);
Se estás por perto, não tiro os olhos;
Se tiro os olhos, colo-te em meus pensamentos;
Acredito que de uma substância ímpar és composto. Substância esta que, em contato com minha pele, provoca arrepios, e quando penetra em meus póros, paralisa meus músculos.
Sintomas inconfundíveis e irremediáveis.
quinta-feira, 25 de março de 2010 8 << Comentário >>

O Caos da “Rua” .

Ainda eram onze e meia da noite e, pra ele, a noite avisava que seria interminável. Dias iguais passavam pela sua vida até aquele chegar. A noite era relativamente calma, mas muito quente. Já ouvi falar que a temperatura alta exalta os ânimos, ou seja, a noite já não era tão calma quanto parecia. Seu olhar procurava algo que ele desconhecia e não conseguia achar. A noite realmente estava demorando demais. Da porta pra dentro, angústia. Da porta pra fora, caos. Não gostava de permanecer alí, mas era insuportável a idéia de sair. Sem mais opções começou a buscar recursos para se destrair. Olhou o teto. Era tudo muito estático. Nessas horas ele apelava sempre pra tecnologia, é o que todos fazem hoje em dia. Mas com ele era diferente. O computador lhe causava ânsias de vômito, a programação da tv era muito vazia pra quem precisava de consolo. Tudo isso lhe parecia muito imaginário. Ele tenta dormir… Pensava no caos da “rua” e seus olhos se abriam inconscientemente. Reclamava da infeliz idéia de nos colocar um inconsciente, porque ele funciona quando não queremos. E lá está ele, a reclamar de suas graças. Ele não é aquilo e não quer noites intermináveis. Só quer deitar e dormir, mas nessa noite parece que não vai dar.
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