terça-feira, 27 de dezembro de 2011 2 << Comentário >>

Uma revisão de mim .

Quem mais passará a vida em confessionários, consultórios ou divãs, lamentando a falta de amor ou o excesso de rancor ou raiva, depois de ter visto as dores e as mortes tão de perto? Lamentar é adiantar-se ao acaso, pois não sabemos o que o amanhã nos guarda. Sofrer é inerente à vida, lamentar-se é acentuar o sofrimento, pedir um pouco mais. É ausentar-se da luta e acovardar-se atrás do choro e do desespero.

O interessante seria, antes de dormir e ao acordar, pensar em quem não tem onde encostar-se para descansar. Antes de comer, pensar em quem não possui, ao menos, o necessário à sobrevivência. E até mesmo na hora de pensar, lembrar-se de quem não tem mais a sanidade e aproveitar a sua e se redescobrir, reeducar seus hábitos, perceber a riqueza que temos e agradecê-la, perdoar e pedir o perdão, sermos mais humildes e vivermos mais leves.

Que seja feliz o seu novo ano, e que você seja um novo!


sábado, 24 de dezembro de 2011 6 << Comentário >>

A energia que carregamos: aos meus amigos, com gratidão .

Já ouvi falar que na saúde temos muitos amigos e muita gente pra dizer ‘Eu te amo’, mas que é na hora da doença que reconhecemos os verdadeiros amigos. Tudo é superado quando temos quem nos passe, pelas palavras, por um abraço ou por um gesto, a energia do amor. Deus arrumou a forma mais linda que pôde pra me provar que tenho amigos e que sou amada por eles. Nos últimos dias as palavras de carinho, as ligações e as surpresas que me foram feitas me deixaram mais confiante e de pé pra o que passou e o que está por vir. Mais do que tudo, uma palavra pode te tirar e te botar pra baixo, porém, só tive quem me estendesse a mão pra levantar e a cada um que se pôs ao meu lado, vai o meu grande, eterno e verdadeiro EU TE AMO.




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A força do amor: aos meus pais, com carinho .


Meus pais, sempre tão fortes, hoje, por problemas de saúde, são quase filhos meus. É incrível com os sentimentos são complexos e se modificam sem JAMAIS diminuir. Sempre fui a filhinha caçula, muito cuidada e mimada, mas acho que de uns anos pra cá somos “pai, mãe e filha” e “filho, filha e mãe” ao mesmo tempo, por que com o passar do tempo nossos pais começam a ficar mais frágeis e nós, filhos, de frágeis começados a criar forças que, na realidade, foram eles que nos deram. Nada mais justo do que essa força ser usada pra cuidar deles assim como a força deles outrora foi utilizada única e exclusivamente para trocar nossas fraudas, nos fazer papinha, e trabalhar pra nos sustentar. AMOR é algo que não tem explicação, mas tentamos a toda hora explicar o que sentimos. AMOR de Pais e Filhos é o maior mistério do mundo e é o que o move.
sábado, 10 de dezembro de 2011 2 << Comentário >>

O arrependimento e as consequências dele dentro de nós .


Algumas vezes em nossas vidas, por uma questão ou outra qualquer, nos pegamos falando coisas que magoam e ferem quem menos deveríamos afetar. Coisas da vida? Sim. Mas temos como nos redimir, sendo justos e humildes. Agir sem pensar nos faz tomar atitudes absolutamente impróprias, porém apenas a sabedoria e a maturidade são capazes de nos fazer enxergar isso (tenho muito que aprender). Julgar atitudes sem tentar entender o que realmente se passa com o outro é pedir pra cometer injustiças, porém, depois da injustiça cometida, nos resta o arrependimento e o pedido de perdão. Sabendo, é claro, que isso não irá reparar os danos causados. O fato é que meu post anterior, agora apagado, referente à Dezembro deste ano, se encontrava muito prepotente, como se eu, mera mortal, tivesse o poder de saber do futuro e dos desígnios de Deus, muito feio e desumano de minha parte. Por isso achei por bem apaga-las, já que a minha reflexão posterior diante das palavras escritas foram suficientemente negativas e cabe a mim, como dona do blog e responsável pelas palavras ditas, o arrependimento. Aprendi, entre outras coisas, que escrever requer responsabilidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011 9 << Comentário >>

Sobre o sorriso, sem muitos rodeios .



Eu teria mil motivos pra escrever hoje. Coisas muito boas, pesadelos. Poderia tanto escrever sobre o que me liberta quanto sobre o que me sufoca. Porém, resolvi escrever sobre mim, minha vida e algumas de minhas crenças.
Já ouvi falar que os bons morrem cedo. Já comprovei essa teoria, mas também já vi muitos bons criarem raízes, distribuírem lições. Ou seja, é tudo muito relativo.
Também já me disseram que o que se faz aqui se paga aqui. Já dessa teoria ando um bocado descrente, embora querendo acreditar. Tem gente que já passou por tanta coisa por antecipação que Deus, com fé, guardaria um futuro brilhante, se partirmos, é claro, desse pressuposto. Se não, o negócio é esquecer as teorias e fazer somente coisas boas, sem esperar nada em troca. Por que a espera leva à frustração, e a frustração leva à revolta. A revolta nos destrói e destrói o que há de positivo dentro de nós.
Teoria vai, teoria vem e eu vou sempre torcendo pelo que me guia: o amor, independente de sua forma. É dele que alimento o meu sorriso e é dele que me alimento a cada sorriso verdadeiro que a mim é dedicado. E são muitos. E pagam todas as desventuras. E só pode entender quem também os tem.
sábado, 22 de outubro de 2011 10 << Comentário >>

Tudo se conecta no II Prêmio Alagoano de Blogs .

Acho sempre mais complicado fazer essas postagens mais diretas, pois nos meus textos sempre me escondo nas entrelinhas que, ao mesmo tempo, expõem tudo de mim.

Porém hoje, o blog pede um discurso mais direcionado aos meus amigos/leitores, e aí vai:

Como muitos já sabem, participei do II Prêmio Alagoano de Blogs na categoria Literatura, e acredito que muitos dos que estão lendo foram agentes ativos nessa minha conquista. 

Estar entre os 5 primeiros colocados (pelo voto popular) em uma categoria que carrega um valor tão imenso, tinha simplesmente um sabor absolutamente agradável. A literatura é mágica e encantadora, e representa-la exige de mim responsabilidade que pretendo fazer por merecer (ainda estou engatinhando muito inseguramente).

Mas nosso blog chegou lá.

E é como se os seus clicks (os de vocês leitores/amigos) fossem empurrando o “Éramos Apenas Pedras...” até essa final. 

Ser vencedor entre esses finalistas era algo que, juro, eu não acreditava. Um júri técnico afiadíssimo, com pessoas conhecidas da comunicação, professores e muitos outros.

Porém, muitos de vocês me passavam bons fluidos. Se por educação ou cordialidade, eu não sei, mas tiveram sempre uma postura muito positiva em relação a tudo. E acreditem isso faz muita diferença!

Queria demais agradecer a todos, um a um, mas morro de medo de esquecer alguém.

Por isso, agradeço cada elogio, cada indicação, cada crítica. Isso faz muita diferença, de fato!

Agradeço aos meus amigos e amores: meus pais, irmãos/amigos e parceiros!

Aos amigos blogueiros e aos organizadores da festa que dividiram e me proporcionaram momentos ímpares desde o ano passado, agradeço. E agradeço demais.


O troféu é nosso e a alegria também!


quarta-feira, 5 de outubro de 2011 6 << Comentário >>

Dos detalhes e das fantasias que ele veste.


Não precisamos de grandes coisas para gostar alguém. Faz pouco tempo que descobri que o verdadeiro amor se apresenta nas sensações que os nossos amados nos causam. Falo no plural por não falar apenas no amor de namorados. Falo de todas as formas dele. O amor que surge de um gesto, de um elogio, de uma palavra de apoio, de uma lembrança... Não canso de falar do amor porque ele se apresenta a cada dia com uma de suas fantasias. O legal é que, pra mim, os disfarces dele nunca funcionam. Não odeio pra depois amar. Amo muito para, com o tempo, amar ainda mais. Não acho falso dizer que amo quem pouco vi. Como já disse, o amor tem suas manhas e surge do inesperado. Não me arrependo dos amores que tive, nem dos 'eu te amo' que joguei ao vento. Só as coisas ruins não devem ser pronunciadas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011 5 << Comentário >>

"Não te opõe ao curso do rio..."


E se eu tivesse cortado caminho, lá naquele dia que resolvi ir adiante? Se eu tivesse percorrido a rua à minha esquerda, será que finalmente teria encontrado você? Se no lugar do shopping, antes de ontem, eu tivesse escolhido praia? Você estaria no cooper desatento, e como numa cena de novela das oito, trombaria em mim. Será que meio sem querer eu te daria um sorriso e você retribuiria, me chamaria para um suco e hoje seríamos um só? Ou será que tudo que fiz até hoje foi pra te encontrar na fila do supermercado na semana que vem? Você vai reclamar que o ar condicionado tá desligado, ou que a fila não anda. Eu, como de praxe, reclamarei do atendimento. Você perguntará meu nome. Dai pra frente tudo andará muito rápido, trocaremos telefone, você me ligará na noite seguinte. Um jantar. Dois pares de olhos. Luz entre nós. O beijo. E mais uma vez seremos apenas um. Ainda tem aquela possibilidade de eu já ter te encontrado, já ter esbarrado em você. Quem sabe até não já conversei contigo? Posso já ter te namorado. Quem sabe? A única coisa que sei é que não vale a pena tentar adiantar as coisas, mudar o curso do rio. Não vale a pena empurrar alguém pra se moldar ao que se quer. Ou "é" ou "não é". E se não é quem você espera, sentirá logo no olhar. Pode ser que isso às vezes engane, mas acho que Deus não prega peças com tanta frequência assim.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011 12 << Comentário >>

Da amizade: Suas mãos e poder delas


Podemos ficar tristes, passar dias e dias alimentando a cólera causada por problemas e a rotina de ter que lidar com eles. E isso pode passar despercebido à qualquer olhar, só não ao olhar de um verdadeiro amigo.

Desabafar é desabafar, pode ser com qualquer pessoa, mas só um amigo de verdade te dá conforto sem precisar dizer uma palavra, só com o olhar, ou somente com uma batidinha de apoio no ombro esquerdo, ou no direito, tanto faz...

O abraço é, indiscutivelmente, um gesto capaz de tirar qualquer um do sufoco e mostrar que no mundo ainda existe amor. 

O abraço tem uma carga muito grande de esperança.

Um abraço de um amigo nos renova as energias, nos consola, nos diz antes de mais nada que temos apoio pra continuar.
sábado, 2 de julho de 2011 8 << Comentário >>

Cor, brilho, nitidez .



Amor, eu te juro. Juro que ao te ver o obscuro fica tão claro. As luzes, antes apagadas, e quando acesas foscas, se transformam em faróis, lindos... E simplesmente me iluminam. Sabe o meu olhar? Sim, o meu. Este olhar que julgas iluminado. Não tiro mais a tua razão pois, em tua presença, ele realmente se ilumina, só não sabes tu, meu amor, que é de sua luz que ele se alimenta. Tua luz que transforma tudo que era cinza em cor, brilho, nitidez. Tu és meu desafio, meu agora, minha prova de que sinto, sei lá até quando, sei lá por quanto tempo, sei lá... Por isso, não te prometo amor eterno, mas te prometo amor verdadeiro. Aquela história de “eterno enquanto dure”. O amanhã é do amanhã. O hoje é de Deus, às vezes meu, e agora, só agora, é teu também.
quinta-feira, 9 de junho de 2011 5 << Comentário >>


Queria meu quarto e a janela dele.
Mais nada e nem ninguém.
Só meu quarto, silêncio e nada pra fazer.
Nem dormir, nem comer... nada!
Só olhar pro tempo!
quinta-feira, 5 de maio de 2011 13 << Comentário >>

É mais bonito sofrer de amor (?) .



Eu já ouvi falar que, quem ama de verdade, sofre. É mais bonito sofrer, amargurar, perder um pedaço de si por alguém, desenganar-se de um amor, chorar até não haver mais lágrimas e secar, perder a sensibilidade, morrer pro amor. Pois bem, preciso colocar-me a respeito do que foi dito. Por muitas vezes me desdigo, tenho opiniões contraditórias a respeito do amor. Contudo respondo e complemento: é claro que tenho e terei controvérsias em minhas manifestações a respeito do assunto. Tão polêmico, tão bonito, tão voraz. O amor é bonito e feio, e nem há como negar. Ele, ao mesmo tempo em que preenche perfeitamente, esborra como algo que não cabe, enjoa e dá vontade, desejo. O amor é bonito e feio, cheio e vazio, triste e feliz. Pra mim o amor não chegou e ao mesmo tempo chega todos os dias. É complexo, porém tão simples que assusta. Suspiro, amargo, morro pelo amor... Amo e odeio a possibilidade de amar.
sexta-feira, 8 de abril de 2011 12 << Comentário >>

Diagnóstico .

Chega! Hoje resolvi deixar minha alma falar, de verdade.

Perdoem-me os espirituosos, os mente aberta, os cheios de fé, os que tudo sabem e que tudo respeitam.

Esse não é um texto suicida, perdoo os ignorantes, apenas quero dizer que não adianta, eu não me adequarei as tais normas do convívio.

Não sei o que dizer em horas delicadas, não tenho boas maneiras.

Não quero a estabilidade, não desisto do que comecei e me arrependi, enfrento a vida como deve ser enfrentada, porém, o modo como ela deve ser enfrentada sou eu quem decide.

Nunca curti os mais gatos, nem suspirei por galãs de novela, amo os que me cativam, os mais delicados, os mais educados, ou os que simplesmente quis amar, não há um manual.

Minha diferença para algumas pessoas é que penso/escrevo/falo, o que a maioria prefere deixar ser descoberto em mentiras.

Olho o que me agrada e não o que me é posto, ignoro o que me convém, ensurdeço quando quero, ou quando preciso.

Morro a cada sofrimento de quem amo, nasço da felicidade de quem quero bem.

Não tolero os chatos e invejosos. Falo quando não posso, exponho o que penso no olhar, nas expressões faciais e corporais, mesmo que isso me prejudique, é incontrolável, é minha característica mais falha e mais evidente, pois é o que me identifica.

Odeio que duvidem de mim, tremo nos julgamentos infundados, não por dever e sim por ter pavor de ter que provar o que falo.

Hoje, só hoje, não me interessa a harmonia das palavras, a sonoridade do texto, das rimas... pouco me importa.

Só hoje, quero dizer e chorar a vontade, tenho motivos que só eu posso entender, e também não quero dividir, é meu e é pra ser vivido, mesmo quando não quero mais, mesmo quando o coração dói tanto que chega a molhar o meu rosto, mesmo quando o coração dói tanto que parece físico, que dói de verdade, simplesmente dói e tranca, na altura do coração...
quarta-feira, 23 de março de 2011 4 << Comentário >>

Uma resposta ao que me toca .

Pois é, minha cara, me faço também a mesma pergunta: "Por que tanta alma num corpo só?"

Às vezes acho que essa é realmente a patologia adolescente que demorou a sair, ou quem sabe demorou a chegar, por isso permanece. Acredito em muitas possibilidades de resposta para essa infinita sensibilidade que afeta poucos.

Uma resposta plausível seria um realismo puro e interminável, uma maturidade fora do comum que nos pega em dias frios e nos faz pensar no porquê de nossa existência e de tantas outras coisas... Coisas que passam despercebidas pela maioria, mas que tocam aqueles que não conseguem viver sem pensar demais, sentir demais...
Porém, a resposta que sempre me dou é que a adolescência chegou tarde pra mim, que sou meio emo de espírito. "Emo Preto&Branco" lógico. Não dizendo que ser emo tem alguma dignidade, não, longe de mim, nada contra os emos (minto), mas dizendo que me sinto tão besta por pensar tanto, que QUASE me enquadro nessa definição. Nessa resposta cabe achar que o certo e maduro é viver e perceber nas coisas o que elas têm de bonito, já que não adianta pensar tanto e fazer tão pouco.


Resumindo: Somos, pensamos, sentimos... uns mais, outros menos. Uns mostram outros não. Uns choram com lágrimas, outros com palavras...



Resposta ao texto de Ludmila Monteiro
quarta-feira, 2 de março de 2011 6 << Comentário >>

Mais uma escolha .


O que seria pior?

( ) Viver falsos amores
( ) Sucumbir em emoções falidas

Transpirar sentimentos criados não faz tão mal (num primeiro momento), porém deixa marcas que são praticamente irremovíveis, em nós e/ou em quem participa deste conto, às vezes puro, às vezes medonho, macabro.
Revelo-me mil e ao mesmo tempo sou único em sentimentos, escolhas e desejos.
Não é excitante ser infeliz, vazio, pálido, desestruturado.
Por isso, distribuir sorrisos de vidro é sempre a melhor saída pra quem quer parecer Ser.
Ser, não somente falso, mas tão falso a parecer verdadeiro.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 6 << Comentário >>

As Férias têm cara de quê?



Segunda tem cara de domingo
Terça tem cara de domingo
Quarta tem cara de domingo
Quinta e Sexta têm cara de domingo
Sábado tem cara de domingo
Domingo tem cara de feriado

Odeio feriados aos domingos.


A casa parece ruína
A rua parece ruína
A praça parece ruína
A praia parece ruína
O shopping e o cinema parecem ruínas
Ruínas têm cheiro de solidão

Odeio a solidão das ruínas.
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