Amor, eu te juro. Juro que ao te ver o obscuro fica tão claro. As luzes, antes apagadas, e quando acesas foscas, se transformam em faróis, lindos... E simplesmente me iluminam. Sabe o meu olhar? Sim, o meu. Este olhar que julgas iluminado. Não tiro mais a tua razão pois, em tua presença, ele realmente se ilumina, só não sabes tu, meu amor, que é de sua luz que ele se alimenta. Tua luz que transforma tudo que era cinza em cor, brilho, nitidez. Tu és meu desafio, meu agora, minha prova de que sinto, sei lá até quando, sei lá por quanto tempo, sei lá... Por isso, não te prometo amor eterno, mas te prometo amor verdadeiro. Aquela história de “eterno enquanto dure”. O amanhã é do amanhã. O hoje é de Deus, às vezes meu, e agora, só agora, é teu também.