Eu teria mil motivos pra escrever hoje. Coisas muito boas, pesadelos. Poderia tanto escrever sobre o que me liberta quanto sobre o que me sufoca. Porém, resolvi escrever sobre mim, minha vida e algumas de minhas crenças.
Já ouvi falar que os bons morrem cedo. Já comprovei essa teoria, mas também já vi muitos bons criarem raízes, distribuírem lições. Ou seja, é tudo muito relativo.
Também já me disseram que o que se faz aqui se paga aqui. Já dessa teoria ando um bocado descrente, embora querendo acreditar. Tem gente que já passou por tanta coisa por antecipação que Deus, com fé, guardaria um futuro brilhante, se partirmos, é claro, desse pressuposto. Se não, o negócio é esquecer as teorias e fazer somente coisas boas, sem esperar nada em troca. Por que a espera leva à frustração, e a frustração leva à revolta. A revolta nos destrói e destrói o que há de positivo dentro de nós.
Teoria vai, teoria vem e eu vou sempre torcendo pelo que me guia: o amor, independente de sua forma. É dele que alimento o meu sorriso e é dele que me alimento a cada sorriso verdadeiro que a mim é dedicado. E são muitos. E pagam todas as desventuras. E só pode entender quem também os tem.