quarta-feira, 21 de julho de 2010 11 << Comentário >>

Sobre o amor .


Mesmo que amemos por toda uma vida, ainda assim, não saberemos o que é o amor, pois não temos a capacidade de mergulhar no outro, mergulhar no sentimento alheio. Não dizendo que não podemos amar sozinhos, sim, podemos. Mas como saber se o que sentimos é realmente o amor? O amor é, ao mesmo tempo, aurora e crepúsculo, bem e mal, começo e fim. A característica maior do amor é sua capacidade de ser construído. Na realidade, acredito que o amor seja exatamente isso: uma interminável e incansável construção. O amor não é o fogo, o incêndio. Não queria cair na mesmisse de dizer: isso é paixão. Na realidade, eu também não sei. Mais uma coisa é fato: isso não é amor. Pode até ser uma de suas linguagens, uma forma mixuruca e sem consistência de amor. O amor é o que não se descreve, não se explica, não se conhece. O amor não é submissão, também não é dependência e nem julgamento. O amor detesta livros de auto-ajuda. O amor não é aquela coisa melada, melancolica, pálida, sofrida. O fim do amor é quando tentamos transformar em linha reta o que se caracteriza nó. Tentamos transformar essa inconstância em regras, simetrias, linearidade.
sexta-feira, 2 de julho de 2010 4 << Comentário >>

“Debaixo d'água, lá se vai a vida inteira…”

Dizem que veio de repente. E foi mesmo. Só deu tempo de correr(outros não). Como num passe de mágica e virou tudo rio. Súbito, porém óbvio. Se reconstrói, logo, um novo caos se anuncia. E, nessas horas, somos nada. Qualquer vento forte nos leva.
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