segunda-feira, 30 de julho de 2012 1 << Comentário >>

Meu amor é indivisível .

Tento ser compreensivo, acredito nela. Soube dos amores e dos suspiros que ela dá. Mas o meu amor por ela é indivisível, sou só dela (que sorte eu teria se ela pensasse assim). Acordei com o plano em ir lá, mas ela me ligou antes que eu levantasse. E enquanto eu bocejava ouvi sua voz doce me desejando um ótimo dia. Era a música que eu queria ouvir, era o meu café da manhã, meu alimento. Não tive coragem de mandá-la ao inferno, até porque eu iria atrás dela e até lá estaríamos felizes. Assim, permanecemos aqui. Eu com ela, ela comigo e com eles. Não sei se é justo, se sou burro, se sou fraco. Apenas sei que a amo e que não sobreviveria sem aqueles olhos verdes, a pele quase transparente, o cabelo cor da noite, e o sinal perto da boca, aonde afogo todas as minhas mágoas e até as que ainda não tenho.
terça-feira, 17 de julho de 2012 3 << Comentário >>

“Mas há males na vida que vem para o bem...”


Por mais que eu tente, várias vezes, explicar as contradições que carregamos me pego sempre surpreendendo e aprendendo mais e mais com a vida, mais especificamente, com a minha. Esse ano, com certeza, foi um divisor de águas na minha história, pois existe uma Karol de antes e uma Karol de hoje. Precisei ficar distante, respirar um pouco. E vou te contar, gostei demais das mudanças. Posso dizer de peito aberto, que cada minuto da minha vida valeu demais à pena. Os conflitos, as angústias, o trabalho. Aprendi e ainda tenho muitíssimo o que aprender. Tornei-me uma mulher que sabe muito bem o que quer, que sabe dizer sim e sabe finalmente dizer não, bem mais fria, assumo (eu precisava). Tenho opinião e luto para defendê-las. Precisei fazer escolhas, e fiz. Apanhar das voltas que a vida dá, e apanhei. Aprendi na prática que tudo tem seu preço e que cada ação causa uma reação, que podemos causar dor, e também somos facilmente magoados. Descobri que sou rancorosa, que guardo mágoas (defeito que não consigo mais esconder). Me conheci e conheci os que me cercam, descobri com quem posso contar e quem certamente me dará as costas novamente. Fortaleci alguns laços baseando-me na verdade e no amor (o verdadeiro). De certo sofri muito, mas como diria Jorge Aragão (quem diria que um dia eu o citaria) “mas há males na vida que vem para o bem”. E eles vieram, e foram pra o bem. A vida me mostrou por diversas vezes que fazer o que é certo nem sempre (quase nunca) te rende (bons) frutos imediatos, e que falar a verdade muitas vezes é o caminho mais curto pra forca. Mas não há nada melhor que estar de bem consigo e com sua consciência, suas convicções. E essa foi, sem dúvidas, a minha maior lição. Por que a verdade pode demorar um dia, um mês, um ano ou dez anos, mas ela vem e mostra da forma mais simples que você trilhou o caminho certo, do bem, da verdade. Não há nada melhor que ser fiel aos nossos princípios (quando os temos).
Tecnologia do Blogger.
 
;