sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 7 << Comentário >>

Sinto .


Sinto falta de sentir algo, me sinto vazia, e isso prova que sinto mais que os que juram sentir. A inocência do sentimento me torna maldosa, pois não os tenho, ou, eles em mim transbordam. O meu "talvez não sentir" me afasta de quem sente. E afasto-me do bem, do saudável. Torno-me, a cada dia, um ser menos sensível, o que me faz acreditar que a sensibilidade, em mim, é farta. Não me julgues! Sou alguém em busca de minha essência e em busca de respostas às incessantes perguntas que me atormentam! Vivo e reflito a vida. Me vejo tentando achar o caminho certo, mas sempre me perco.
sábado, 21 de novembro de 2009 2 << Comentário >>

Finalmente Ele em tudo .


Sonhei que podia voar. É o tipo de coisa que todo mundo sonha. Eu sei, realmente! E é algo que só se concretiza se os olhos se mantém fechados/trincados! No sonho havia uma “cidade”, e ela tinha outro tom. Um tom que a tornava bem mais colorida do que a cidade que conhecemos. Era um laranja incrível! Mas não era um laranja convencional… era um pouco dourado. Tipo aquele laranja que raja o céu no pôr-do-sol, sabe? E por falar em Sol, nessa tal cidade, eu vi o nascer do Sol duas vezes no mesmo dia! Enquanto voava, podia perceber que, além de mim, tudo se movia junto comigo! A tal “cidade” era como um girassol! Um girassol a jato e interessante! As flores sorriam mais que o normal. Aquele lugar tinha algo forte, tudo era mais feliz… Divino era tudo aquilo, era eu também… era o dourado alaranjado (ou o laranja dourado), eram minhas asas, meus olhos, meu sonho…
terça-feira, 10 de novembro de 2009 9 << Comentário >>

Espelho Meu .


Convivo com alguém. Alguém que não é outro e não sou eu. Ele está comigo no quarto, mas continuo só. Olhando para ele vejo o que os outros vêem, mas não exatamente, pois quando com ele, estou só, e só, sou outro; vejo meus olhos, e sem ele não poderia ver; vejo meus cílios que apontam em direções diversas; vejo as pupilas que dilatam numa declaração de amor. Vejo o que está atrás sem me virar, mas vejo errado! O que está na direita vai pra esquerda, e o da esquerda também muda de lado. Assim mesmo acontece com meu eu falso: vejo nele o que não sou, o oposto, e ainda assim, olho.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009 8 << Comentário >>

Tempo...

ANTES

Eu Olhos
Você Queria
Eu Boca
Você Ouvia
Eu Dentes
Você Sorria
Eu Pensamentos
Você Fazia

DEPOIS

Eu Sonhos
Você Dormia
Eu Prantos
Você Nem Via
Eu Lembrava
Você Esquecia
segunda-feira, 12 de outubro de 2009 10 << Comentário >>

Sobre Los Hermanos e Arnaldo Jabor .



É incrível esses momentos de reflexão! Do nada, bate uma deprê. Nos momentos mais pão com manteiga, sabe? Na hora mais sem noção e sem emoção! Engraçado… Escuto Los Hermanos TODOS OS DIAS, mas hoje, em especial, saí do ar e comecei a pensar no amor. Escutando aquele CD de músicas extras, tava tocando Romeu e Julieta e viajei na hora que ouvi a voz perfeita do cara falar:
“O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar”
Isso me jogou direto no livro do Jabor que tô lendo, Amor é Prosa Sexo é Poesia, quando ele fala do amor que não é mais visto. E fala da sensação de “alegria inesquecível como se tudo (…) estivesse no lugar perfeito: a brisa leve da tarde, a paz da rua, o silêncio sem pássaros…”
Nossa! Como é raro tudo o que é romântico!
O amor, se não for eterno, não é amor.”
Sendo assim, aos olhos de Nelson Rodrigues, nunca amei.
Tudo isso me faz lembrar, novamente de Los Hermanos, O Último Romance:
E até quem me vê, lendo o jornal, na fila do pão sabe que eu te encontrei…”
Acho que amor impossível é essa coisa de viajar na maionese, de achar que o cara mais feio se parece com o Ashton Kutcher, sabe?

“O Amor é egoista (…)
O Amor quer superar a morte (…)
O Amor fala muito (…)
Amor é prosa (…)
Amor é literatura (…)
Amor é mulher (…)
O Amor sonha com a pureza …”


“Amar exige coragem e hoje somos todos covardes”

quinta-feira, 8 de outubro de 2009 6 << Comentário >>

Fim de ano...


A ida de uns, a vinda de outros, e tantas outras coisas… A destrutível dor da perda, a alegria incomparável do nascimento!
Fim de ano…
Pra mim: melancolia
Para 90% da população: glória!
Seria pessimismo de minha parte?
Ou, nos outros, cegueira imposta pela lei do consumo?
Pra mim, fim de ano é subtração, para uma grande parcela da sociedade significa soma.
Seria um olhar um tanto dramático? Perdemos um ano de nossas vidas, caminhamos para a morte, perdoem-me a sinceridade! Não enxergo lucros e nem alegrias!
Talvez importante seja a procura por uma vida cheia de realizações diárias, onde cada segundo valha realmente a pena! Onde tudo que foi vivido tenha sabor de “bem vivido”, e mesmo assim é difícil haver desprendimento…
Nada verdade, é impossível!
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