Era como se tudo pudesse acontecer em átimos,
vivíamos na eminência de qualquer coisa, mas tudo permanecia igual. O dia
corria com suas 24 horas como era de costume: horas, minutos, e intermináveis
segundos. Assegurávamo-nos no destino, tínhamos em mente que ele traria tudo,
inclusive a felicidade que estava sempre na porta, quase entrando. Foi assim
durante anos, se o sol não saísse desistíamos da praia, e por isso perdemos a oportunidade de
tomar banho de mar e de chuva ao mesmo tempo. Nos tornávamos a cada dia mais
idênticos a nós mesmos, construíamos nossa padronização de tudo, nosso primeiro
nome se tornou monotonia. Certo dia um amigo perguntou-me: Em que você
acredita: destino ou escolha? - No dia, eu não soube responder, pois tudo era
tão automático que não estava acostumada a parar e pensar. Porém, hoje, acho que estou
no meio dos dois, em cima do muro. Não consigo descartar nenhuma das possibilidades, pois somos muito do que escolhemos e nada acontece que já não esteja
traçado em nossos destinos.
Madness
Há 3 anos
8 << Comentário >>:
Essa de vivermos no automático me fez parar para pensar agora, não sei se acredito muito nessa de destino, acho que as nossas escolhas fazem nosso destino. Mas pode ser verdade que as nossas escolhas já sejam nosso destino, então "vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir".
Texto, simplesmente, perfeito.
Flor, cade vc?
Saudades
Aleluia, fazia tempo que não via uma postagem nesse blog hein... ficou ótimo como sempre, parabéns.
Olá pessoal,
pois é... andei sumida. Mas to sempre passando por aqui. Obrigada pelo carinho.
Rafael: Rapaz, quanto tempo! Eu podia jurar que tinha esquecido de mim!!
Carina: Saudades tbm!
Beeeijos!
Maravilhoso, como sempre.
Acredito que a parte "destino" nada mais é do que escolhas anteriores, das quais não nos lembramos, mas que fizemos e aceitamos.
Saudades dos seus pensamentos!
Beijos
Escolha, essa é a palavra!
As vezes uma sensação de falsa segurança é muitas vezes com amor... Muito interessante o texto
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