quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 2 << Comentário >>

E lá vem 2011...

Dedico a todos os que passam aqui porque gostam dos textos, aos que clicam sem querer no link, aos que entram porque gostam da autora, aos que entram porque não têm mais o que fazer, aos que querem dar apoio moral, aos que eu imploro um acesso, aos meus amigos, familiares... enfim... a todos, todos mesmo, direciono este post.


Chegou o final do ano, o Natal...
Não tenho muita maturidade pra falar sobre esta data e, na realidade, não sei bem quando terei ou se algum dia terei. Porém, pretendo aqui, fazer um retrospectiva e uma análise sobre como mudamos o pensamento rapidinho, mas permanecemos, essencialmente as mesmas pessoas.
Em outubro de 2009 fiz o meu primeiro post neste blog intitulado "Fim de ano...", porém as ideias nele contidas não fazem mais tanto sentido. Vejo hoje que a mudança de um ano pra outro é algo a ser comemorado sim, não precisamos trocar presentes e nem fazer grandes viagens, mas amar mais a quem nos ama, recordar o que foi feito de bom, aprender com os atos falhos, projetar novos caminhos, perceber as novas e infinitas possibilidades.
Recordo-me que no texto citado escrevi que "fim de ano é subtração" pois estamos, logicamente, caminhando para a morte, justifico esta frase por ter tido algumas perdas no ano da publicação, porém hoje percebo que nada acontece quando uma força maior não quer (respeitando assim todas as crenças).

Enfim, quero muito desejar a todos um feliz natal, uma ótima passagem de ano e muita saúde, paz, felicidade.

Que os amigos distantes virem amigos próximos, que as saudades virem reencontros, que não haja tristezas, porém se ela cruzar o seu caminho que se transforme, na pior das hipóteses, em fonte de sabedoria.

Muito obrigada a todos, pela presença em minha vida, seja fisicamente, ou virtualmente.

"Se o Natal não for encontrado no seu coração, também não o encontrará debaixo da sua Árvore.”

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO!!
domingo, 12 de dezembro de 2010 10 << Comentário >>

Aos que votaram(e ajudaram)!

Obrigada!
Essa é a palavra principal e chave deste texto que pretendo desenvolver. 347 votos. O segundo blog mais votado do concurso, perdendo apenas pra o blog do dan (meu mais novo queridinho). Preciso, antes de mais nada, esclarecer que o voto popular não decidia o ganhador da categoria, logo precisaria de mais 2 votos do juri, votos os quais eu não ganhei, porém, ganhei, neste mesmo concurso a oportunidade de perceber o quanto o meu estado está produzindo e o quanto tenho amigos dispostos a me ajudar! A experiência de participar de um concurso é única e riquíssima, pois nos faz perceber nossos sentimentos de forma diferenciada e é isso que me faz postar todos os meses nesse blog, pois ele é regado, única e excluisivamente, pela descrição dos sentimentos e meus pontos de vista em relação aos mesmos.
O que aprendi? Aprendi que tenho muito o que melhorar, que tenho MUITOS amigos e devo valoriza-los, que sou realizada quanto a minha ferramenta e que posso contar com vocês até o momentos em que vocês me excluirem de seus perfis na rede(orkut, msn, facebook, twitter, blog, rsrsrs).

Estou muito feliz pela conquista.
Parabenizo os ganhadores e me considero uma delas.

Muito obrigada, e não deixem de acessar!!!

Agradecimentos especiais[pelos votos e apoio]:
Dan Moreyra, Júnior (Zélio), Bruno Lopes, Gabi Coêlho, Erique, Lucas Barreto e TODOS OS AMIGOS.

Agradecimentos eternos[pela existência e sabedoria]:
MÃE, PAI, IRMÃ, SOBRINHO e família.

Muito obrigada!!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010 6 << Comentário >>

Aos que não amam e/ou não foram amados .



Dói amar. Dói ainda mais não amar.
Pois esse é o vazio que não se preenche jamais,
É a marca que fica pra sempre no vácuo,
A ausência do imaterial.
É a falta de saúde espiritual, é o mal-querer sem querer,
É o não querer, nem bem e nem mal.
Inexistente, opaco, oco.
Na tentativa do preenchimento deste tal vazio, magoamos,
Porém, também sofremos.
Nosso destino é sofrer do mal do não-amor.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010 5 << Comentário >>


Qualquer lugar, longe, mas sem perigo.
Um castelo. Pipa e facão. Exato e preciso (por precisar).
Nasce de um sonho ou de um desabafo?

Uma onda que nos leva.
Pra onde vai e de onde vem? Nasce no horizonte ou à beira-mar?
Ninguém nunca saberá.

Um relâmpago, um raio e não um trovão.
Rápido e próximo ou distante e frágil. Luz em qualquer escuridão.
Intenso como qualquer paixão.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010 6 << Comentário >>

Num piscar de olhos (ao tempo) .


É só pensar e lá se vai um tempo danado. A vida é curta (escutamos isso o tempo todo)! Temos que pensar na incerteza do amanhã e dar beijos eternos, abraços como últimos e pensar que agora ainda podemos, sejá lá o que for, mas só podemos agora. A única batalha que nunca venceremos é a que travamos contra o tempo. Sempre há um relógio a funcionar (se não for o seu, é o de quem te espera). Os sonhos? Ah! Até os sonhos merecem uma atenção especial, afinal de contas, eles também são experiências únicas, nos ensinam bastante e devem ter lá seus significados. A eternidade é uma ilusão, ela é o agora repetido varias vezes, porém, nunca temos certeza se virá a próxima repetição (o próximo minuto é incerto). Não adianta pensar nas oportunidades perdidas, nos possíveis amores que não vieram, nas coisas das quais não provamos, nos lugares que não fomos. A sinceridade é o passo mais importante para uma vida plena, completamente intensa e verdadeiramente feliz. Não se vive bem numa base falsa, insólida, pois, no primeiro vento forte possivelmente perderemos equilíbrio.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010 5 << Comentário >>

Da saudade, da nostalgia e do saudosismo .


Tem coisa pior e, ao mesmo tempo, melhor, do que lembrar dos tempos felizes? Lembrar da época do colegial, das amizades intensas típicas da adolecência efusiva e cheia de homônios: sorrisos demais, abraços demais, conversas demais, proximidade demais… Conversas por bilhetinhos no meio das aulas chatas(o conhecido “msn de papel”). Ah saudades dos velhos nem tão velhos tempos! Hoje somos mais sérios, mais acadêmicos, mais frios. A vida nos ensina muito e em muito pouco tempo. Mudamos muito, o que não significa que seja pra melhor. Prefiro a inocência dos meus tempos idos. Ah meus 15 anos. Hoje, aos quase 20, muda muita coisa, engraçado não é? Amanhã, aos 30, serei outra, mas a essência permanecerá. Como nossa vida muda rápido. Não muda pra pior não. Cada fase tem suas vantagens. Amanhã sei que terei saudades do hoje.

*Mas choro escondida com saudades do Salgueiro Lutador de Espatódeas do passado, onde à sombra de suas folhas, selamos amizades eternas.
domingo, 29 de agosto de 2010 5 << Comentário >>

Da solidão e da inversão .



Moro numa casa de primeiro andar. Hoje, na janela dela, passei a tarde a observar o movimento. Tarde de sábado, depois do feriado santo da sexta-feira. Parecia domingo. Vi pessoas passando e aquilo me deu uma tristeza profunda. As pessoas iam e voltavam sozinhas. Fiquei pensando na solidão de caminhar pelas ruas sem ninguém. Achei que todo mundo era muito triste. Em menos de um segundo, me toquei de onde vinha a verdadeira tristeza, pois era eu que a enxergava em todo lugar. Ninguém, além de mim, estava triste. Enquanto apontava nos outros a solidão estava eu, sozinha, na janela, naquela tarde de sábado.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010 4 << Comentário >>

Aos que NÃO dormem .


Durante a noite vagueiam os mal resolvidos. Vagueiam sim, às vezes só em pensamentos. A insônia é o preço que pagam por pensar. As olheiras são as marcas da ansiedade. Ansiosos para nada, e ao mesmo tempo para tudo. Quando as luzes se apagam descobrem que a falsa iluminação polpa-os da realidade. Luzes acesas, ilusão. Luzes apagadas, solidão. São reféns de seus pensamentos e só descansam ao nascer do Sol.

quarta-feira, 21 de julho de 2010 11 << Comentário >>

Sobre o amor .


Mesmo que amemos por toda uma vida, ainda assim, não saberemos o que é o amor, pois não temos a capacidade de mergulhar no outro, mergulhar no sentimento alheio. Não dizendo que não podemos amar sozinhos, sim, podemos. Mas como saber se o que sentimos é realmente o amor? O amor é, ao mesmo tempo, aurora e crepúsculo, bem e mal, começo e fim. A característica maior do amor é sua capacidade de ser construído. Na realidade, acredito que o amor seja exatamente isso: uma interminável e incansável construção. O amor não é o fogo, o incêndio. Não queria cair na mesmisse de dizer: isso é paixão. Na realidade, eu também não sei. Mais uma coisa é fato: isso não é amor. Pode até ser uma de suas linguagens, uma forma mixuruca e sem consistência de amor. O amor é o que não se descreve, não se explica, não se conhece. O amor não é submissão, também não é dependência e nem julgamento. O amor detesta livros de auto-ajuda. O amor não é aquela coisa melada, melancolica, pálida, sofrida. O fim do amor é quando tentamos transformar em linha reta o que se caracteriza nó. Tentamos transformar essa inconstância em regras, simetrias, linearidade.
sexta-feira, 2 de julho de 2010 4 << Comentário >>

“Debaixo d'água, lá se vai a vida inteira…”

Dizem que veio de repente. E foi mesmo. Só deu tempo de correr(outros não). Como num passe de mágica e virou tudo rio. Súbito, porém óbvio. Se reconstrói, logo, um novo caos se anuncia. E, nessas horas, somos nada. Qualquer vento forte nos leva.
segunda-feira, 7 de junho de 2010 9 << Comentário >>

Pra quê um New Beetle?


          Puts! 70 mil conto! 70. Eu comprava uma casinha com essa grana, cara! Quer dizer, acho que só dá pra uma casícula mesmo! Casícula é menor que casinha, no meu dicionário. Não. Desisto da casa. Compraria um carrão! É. Sabe aqueles que se vê nas portas dos centros espíritas com a propaganda da Herbalife? Sério. Já perceberam que todo centro espírita tem um carro estacionado na porta com a propaganda da Herbalife? Tem um desses centros perto da minha casa, e nos outros que passo sempre têm também. Será que magreza e espírito tem alguma ligação? (Vou apanhar quando chegar na faculdade hoje!) Ahhhh. Com essa grana também dá pra comprar aqueles carrões das igrejas Batistas(ô religiãozinha de rico). Como se chama o cara que é dessa igreja? Batistano? Batistense? Ah. Sei não. Só sei que esses aí têm carros invejáveis. Se eu tivesse essa grana compraria um Civic. É! Essa é sempre minha escolha quando se fala em carro. Na realidade eu nunca soube discernir carro nenhum. Pra mim, um Civic e um KA eram absolutamente idênticos, a não ser que me colocassem, os dois, frente a frente e explicassem: OLHE! Este parece uma nave espacial e esse parece metade de um ovo de páscoa. Achava esse povo que sabe tudo de carro com uma grande tendência a seguir carreira de mecânico. Só pode. Ah bicho. Até hoje não sei te dizer o que é um aro de uma roda, nem sei se é a roda que contém o aro ou o aro que contém a roda. Isso foi engraçado. Mas não sei mesmo não. Sem onda. Mas aprendi o que era um Civic, e onde ele passar eu reconheço. Foi um ex-namorado meu, super amigo hoje. Nas nossas horas vagas, na faculdade, ele tentava por algo na minha cabeça a respeito do assunto, pois era absolutamente apaixonado pela coisa. Até que aprendi sobre alguns carros. Poucos. Ah, rapaz. Já sei o que compraria. Um Kia Soul. Mas nem sei se dá pra comprar. Esses carros grandes nos dão a impressão de mais caros. Mas de uma coisa eu tenho absoluta convicção: Não compraria um New Beetle. Tipo, ele só é estiloso. Não é gaaaato. Porque um carro tem que ser muito gato pra valer a grana. Ainda mais 70 paus. Bom, mas enquanto não tenho nem 70 e nem mil reais, vou me contentando com minhas reflexões dentro do ônibus(isso é pra nobres).
terça-feira, 27 de abril de 2010 6 << Comentário >>

Das possibilidades de ser .

Quem diz quem é, geralmente, mente. Somos o que não se diz. Podemos ser o que queremos e somos, contanstemente, atores. Atuamos como escolhemos, e isso dá medo. Geralmente somos nós mesmos com, no máximo, uma ou duas pessoas em nossas vidas, mas, com a maioria, somos simpáticos, sorrimos risos que não encaixam, declaramos amor a quem não amamos, notamos tarde que isso não se faz. Às vezes cansamos de atuar, então falamos umas verdades, magoamos. Daí, de imediato, pedimos perdão pela sinceridade, o que é um verdadeiro pecado. Somos todos falsos. Nunca seremos absolutamente verdadeiros. Jamais falaremos tudo o que sentimos, até porque, é difícil transformar sentimentos em palavras. Achamos que amamos, mais o que é o amor? Somos falsos por desconhecimento, ignorância. Todo ser hurmano é ignorante, pois não temos respostas para as perguntas mais fundamentais da vida. Sabemos que somos, mas não sabemos quem ou o que somos.
quinta-feira, 22 de abril de 2010 3 << Comentário >>

Nem oito e nem oitenta .

Meu Deus, o que está acontecendo com o mundo? As pessoas estão se dividindo em “oitos” e “oitentas”…
Lá fui eu, como de obrigação, fazer a feira, junto com minha mãe, num desses super-mercados totalmente iguais a qualquer outro, em qualquer outro país… mais um desses mercados “globalizados”. Minha mãe precisou ser atendida por um desses funcionários que, a priori, também são totalmente iguais a qualquer outro e em qualquer outro lugar… aqui ou na China. Pois bem, na hora do atendimento deu pra notar que, entre os funcionários havia um “pequeno desconforto”, desconforto este que, em segundos, foi caracterizado como um verdadeiro fight. O homem engolindo a mulher e a mulher engolindo o homem… Os dois estavam visivelmente estressados e esgotados! Uma situação extremamente desconfortável pra quem vivia e pra quem assistia(sem dúvidas).
Atendidas, eu e minha mãe, partimos pra seção de frios, ainda muito constrangidas! Não deu um minuto pra nos depararmos com outra funcionária, esta, totalmente presente no “Reino do Senhor”. Gente! A mulher parecia estar em outro plano, com a alma super elevada “glorificando ao senhor”, parece que é assim que eles falam, não é?
Em meio aos “meu coração é teu, Senhor!” e aos “Toma meu espírito”, percebi que acredito não fazer parte de nenhuma das duas classes. Não sou uma “oito” e bem menos uma “oitenta”. Na verdade, acredito que estou bem mais pra área do stress topado, do que pra louvar ao Senhor, o que é uma pena! Se bem, que acho meio(pra não dizer totalmente) fora do comum esse negócio de ser muito alucinado, sabe? Parece que você não pode ter opnião e nem dúvidas, questionar nem em pensamento! E também parece que esse seu “estado de elevação espiritual” vai acabar a qualquer momento, e você vai se juntar a grande massa estressada da sociedade, porque NÃO É POSSÍVEL TANTA PAZ!
Bom! Sendo ou não sendo, o mundo poderia ter a classe dos “trinta e seis”, não é? Bem no meinho, entre os “oitos” e os “oitentas”. Assim, quem sabe não rola um equilíbriozinho e as pessoas não passam por situações tão constrangedoras?
sexta-feira, 9 de abril de 2010 7 << Comentário >>

Palavra Mal Dita .

Uma palavra pode mudar uma vida, pode até custar uma vida. O que dizer de uma palavra que poderia facilmente ter se tornado silêncio? Como seria bom se podessemos escolher o que ouvir e pensar muito antes de falar. Tipo selecionar, sabe? Geralmente, falamos o que não queremos falar e ouvimos o que não queremos ouvir. Mas talvez o legal seja examatente essa “surpresa” de ouvir o inesperado(quando é bom). Na verdade é um inesperado que, no fundo, sempre esperamos.
E aquela palavra que não foi dita e que não custava nada ter “escapolido” sem querer? Às vezes dá vontade de colocar palavras na boca dos outros. E não é, que quando queremos muito, acabamos por nos precipitar e ouvimos o que sequer foi dito? Aí é que o bicho pega… Quando nós vamos nos tocar que isso foi feito, é tarde demais, e já estamos acreditando na mentira dita sem intenção. Nossa! E aquela palavra que temos vontade de congelar? Ahh… essas são as melhores! Às vezes até nossa mente nos faz o grande favor de gravar e ficar nos repetindo nos ouvidos por dias, semanas, meses (Detalhe: isso também pode acontecer quando queremos esquecer a tal palavra). Bom, eu sempre peco pelo excesso! Falo o que era pra falar, o que NÃO era, o que JAMAIS se fala, o que em HIPÓTESE ALGUMA se fala, e ainda dou um belo jeitinho de repetir mais umas três vezes tudo isso aí(kkkk, é sempre bom rir das nossas desgraças, você se sente um “tantinho” mais imbecil!). Mais ainda assim, sou uma apaixonada pelas palavras e pelos efeitos que elas podem nos causar.
quarta-feira, 31 de março de 2010 6 << Comentário >>

Tormenta .


 

Escondo-me no silêncio destas palavras;
Já não consigo mais te olhar por muito tempo;
Te acho mais interessante que nunca, e que todos os outros(nessas alturas "outros" inexistem);
Se estás por perto, não tiro os olhos;
Se tiro os olhos, colo-te em meus pensamentos;
Acredito que de uma substância ímpar és composto. Substância esta que, em contato com minha pele, provoca arrepios, e quando penetra em meus póros, paralisa meus músculos.
Sintomas inconfundíveis e irremediáveis.
quinta-feira, 25 de março de 2010 8 << Comentário >>

O Caos da “Rua” .

Ainda eram onze e meia da noite e, pra ele, a noite avisava que seria interminável. Dias iguais passavam pela sua vida até aquele chegar. A noite era relativamente calma, mas muito quente. Já ouvi falar que a temperatura alta exalta os ânimos, ou seja, a noite já não era tão calma quanto parecia. Seu olhar procurava algo que ele desconhecia e não conseguia achar. A noite realmente estava demorando demais. Da porta pra dentro, angústia. Da porta pra fora, caos. Não gostava de permanecer alí, mas era insuportável a idéia de sair. Sem mais opções começou a buscar recursos para se destrair. Olhou o teto. Era tudo muito estático. Nessas horas ele apelava sempre pra tecnologia, é o que todos fazem hoje em dia. Mas com ele era diferente. O computador lhe causava ânsias de vômito, a programação da tv era muito vazia pra quem precisava de consolo. Tudo isso lhe parecia muito imaginário. Ele tenta dormir… Pensava no caos da “rua” e seus olhos se abriam inconscientemente. Reclamava da infeliz idéia de nos colocar um inconsciente, porque ele funciona quando não queremos. E lá está ele, a reclamar de suas graças. Ele não é aquilo e não quer noites intermináveis. Só quer deitar e dormir, mas nessa noite parece que não vai dar.
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